O documento trata dos desenvolvimentos na Ucrânia desde 16 de novembro de 2015 até 15 de fevereiro de 2016 que abrangem o período do chamado bloqueio da Crimeia.
“Os direitos dos habitantes da Crimeia continuam sofrendo da influência desfavorável de algumas decisões do governo ucraniano inclusive o acesso ao serviço bancário na parte continental da Ucrânia. As ações dos ativistas pró-ucranianos no continente como ataques contra o sistema de eletricidade afetaram camadas vulneráveis da Crimeia“, destaca-se no documento.
A Crimeia tornou-se de novo uma região russa depois de um referendo realizado ali em março de 2014, no qual a maioria dos habitantes da península votou a favor da reintegração na Rússia. As autoridades da Crimeia realizaram o referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia de fevereiro de 2014, quando políticos solidários com as forças nacionalistas e russófobas chegaram ao poder. A Ucrânia ainda considera a Crimeia parte do seu território. O Ministério das Relações Exteriores russo declarou repetidamente que os habitantes da Crimeia votaram pela reintegração com a Rússia, o que plenamente corresponde ao direito internacional e à Carta da ONU e que a Rússia respeita esta escolha. Esta decisão é a realidade que deve ser tida em conta.