RIP #BertaCaceres. Another hero lost to the evil side of humanity and injustice. pic.twitter.com/Br0VEdul8w
— umunna emenyonu (@emenyonu99) 3 de março de 2016
A líder indígena da etnia Lenca já havia recebido inúmeras ameaças de morte por defender as lutas de seu povo, liderar manifestações pelo meio ambiente, contra a construção de hidrelétricas, e, também, por encabeçar os protestos de 2009 contra o golpe de Estado que derrubou o então presidente Manuel Zelaya.
#Honduras: Asesinan a Berta Cáceres indígena lenca, campesina, defensora #DDHH. Premio Goldman #AméricaLatina 2015 pic.twitter.com/b9RxGGJ7Jm
— Rolando Segura (@rolandoteleSUR) 3 de março de 2016
Também é relatado que na semana passada Cáceres participou de uma conferência de imprensa na qual revelou que quatro líderes de sua comunidade haviam sido mortos e que vários outros haviam recebido ameaças.
Em 2013, a ativista também ficou conhecida por denunciar os planos dos EUA de instalar em Honduras a maior base militar norte-americana em toda a América Latina. Em suas declarações, ela afirmava que a instalação seria "um projeto de dominação e colonização com o propósito de saquear os recursos dos bens comuns da natureza" na nação da América Central.
How Hillary backed the coup in Honduras-leading to the assassination of Berta Cáceres https://t.co/6idqUBpEZ5 More: https://t.co/6Oj6mBLjGL
— WikiLeaks (@wikileaks) 3 de março de 2016
Naquele ano, Cáceres falou à RT sobre a criação da base em seu país:
"Os EUA, lembre-se, sempre usaram Honduras como uma plataforma para invadir outros povos irmãos, como aconteceu nos anos 1980 contra a Nicarágua. Desta vez, poderia ser a Venezuela", advertiu a ativista na ocasião.
Berta Cáceres era mãe de quatro filhos.