"O reforço do nosso programa nuclear de contenção é a realização do nosso direito à auto-defesa diante da contínua política hostil dos EUA" – diz o comunicado.
Pyongyang declarou que a "ilegal, discriminatório e amoral" resolução do Conselho de Segurança da ONU representa uma "gritante violação dos direitos de um Estado soberano à independência, desenvolvimento e existência". Em resposta às novas sanções, o governo norte-coreano pretende "adotar medidas de retaliação, incluindo cruéis e implacáveis ações físicas ".
"A Coreia do Norte optou pelo caminho do autodesenvolvimento e da autosuficiência diante das sanções e do bloqueio americano, estando plenamente consciente de que os EUA adotarão sanções novamente… É um grande erro acreditar que as sanções funcionarão com a Coreia do Norte" – destaca o comunicado da chancelaria norte-coreana.
Outro privilégio reivindicado por Pyonguang é o "direito à exploração do espaço e o lançamento de satélites artificiais".
"Em breve, o mundo testemunhará os próximos passos das ações da Coreia do Norte, que segue o caminho do desenvolvimento bem sucedido e simultâneo dessas duas áreas. Os EUA serão totalmente responsáveis pelo fracasso final dos esforços em desnuclearizar a Península Coreana, já que até o último momento eles não desistiram de sua política hostil contra a Coreia do Norte" — diz o documento.
Na quarta-feira (2) o Conselho de Segurança da ONU aprovou um projeto de resolução propondo o mais severo conjunto de sanções já adotado contra a Coreia do Norte no decorrer dos últimos 20 anos. No dia seguinte, o presidente norte-coreano Kim Jong-un ordenou que as armas nucleares de seu país fossem colocadas em alerta para serem usadas “a qualquer momento”.