De acordo com a diretora da Anistia Internacional junto às instituições europeias, Iverna McGowan, os líderes da União Europeia e da Turquia participam de uma “negociação isolada dos direitos e da dignidade de algumas das pessoas mais vulneráveis do mundo”. “As condições do princípio de acordo entre a UE e a Turquia são ‘perigosamente desumanas’ e não oferecem solução sustentável a longo prazo para enfrentar a crise”, acusa McGowan.
“Muitos refugiados na Turquia vivem em condições terríveis, sem uma casa adequada e centenas de milhares de crianças refugiadas não podem ter uma educação formal”, afirmou a diretora.
A Anistia Internacional ainda destacou não acredita que a Turquia possa ser considerada “uma nação segura” devido ao tratamento dados aos refugiados”, visto que o país “já devolver refugiados à Síria” e “não conta com um sistema de asilo em pleno funcionamento”.