Segundo a diretora-geral-adjunta da OMS, "o desenvolvimento das vacinas ainda está em um estágio muito precoce e as opções mais avançadas ainda vão demorar vários meses para serem testadas em humanos".
"A necessidade mais premente é o desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico e prevenção para preencher a atual lacuna na investigação e para proteger as mulheres grávidas e os seus bebês", afirmou.
"É possível que as vacinas cheguem tarde demais para o atual surto na América Latina", acrescentou Marie-Paule Kieny.
No começo de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde levantou a suspeita de que o recente aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil tem relação com o vírus Zika, o que fez a organização declarar emergência internacional. No entanto, a relação entre os casos de microcefalia e o vírus Zika ainda não foi comprovada cientificamente.