"Eu me oponho fortemente ao bombardeio. Quanto à nossa intervenção, parece-me que o governo italiano tem mudado sua posição quase todos os dias. Primeiro ele defende o seu direito de liderar a operação militar […]. No dia seguinte, ele categoricamente exclui a missão de nossas tropas, e um dia depois diz que o tempo está se esgotando", observou o político em entrevista ao jornal italiano Il Messaggero.
A participação das tropas italianas em uma eventual operação militar internacional na Líbia provocou um debate acalorado no país. Os líderes do país, incluindo o primeiro-ministro Matteo Renzi, têm afirmado repetidamente que tal possibilidade ainda não está na agenda.
No entanto, há uma semana, o jornal de Milão Corriere della Sera informou que em fevereiro o primeiro-ministro assinou um decreto secreto autorizando o envio de 50 soldados italianos para a Líbia, informação que muitos italianos receberam como um sinal da preparação do país para uma nova guerra no exterior.
Segundo o jornal, a missão será coordenada pelo governo e pelo serviço secreto italiano AISE.