"Quem vier a consumir estes frangos assados terá coxas bastante longas", escreveram os pesquisadores em um comunicado de imprensa.
Os cientistas explicaram que queriam estudar os mecanismos envolvidos na evolução das patas das galinhas, que evoluíram a partir dos dinossauros.
Além de identificar e inibir o gene associado, os cientistas também observaram que o outro osso da pata, a tíbia, era significativamente mais curto, um desenvolvimento que sugere que o osso perónio semelhante aos dinossauros estava ligado à articulação inferior da pata para impedir a tíbia de crescer.
Esta observação é consistente com a evolução das aves registrada em fósseis, que mostra que as primeiras formas de evolução dos perónios reduzidos foram as aves com dentes, a partir do início do Cretácio. Estas viveram ao lado dos dinossauros e tinham os perónios desligados da articulação inferior da pata, mas eram quase tão longos quanto a tíbia.
Os cientistas que publicaram as suas descobertas na semana passada na revista Evolution disseram que estes estudos não visam a "produção" de dinossauros para fins comerciais ou não-científicos, como era sugerido no filme Jurassic Park (Parque dos Dinossauros).
"Os experimentos estão focados nas características individuais, para testar hipóteses específicas", disse Vargas.
"Não só sabemos muito sobre o desenvolvimento das aves mas também sobre a transição dos dinossauros para as aves, o que é bem documentado no registro de fósseis. Isto leva naturalmente a hipóteses sobre a evolução que podem ser exploradas em laboratório, " ele explicou.