O artigo destaca que as recentes divergências entre o governo polonês e o resto do mundo ocidental diminuem substancialmente as chances de a OTAN apoiar exigências da Polônia voltadas para uma confrontação ainda maior com a Rússia.
“Os diplomatas ocidentais ficam loucos quando o assunto o recai sobre o desejo da Polônia em aprovar na próxima reunião da OTAN, em julho, um acordo sobre a constante presença das forças da OTAN em seu território, para conter uma suposta agressão russa. Países como Alemanha e França simplesmente não querem aprovar tal decisão por medo de agravar a confrontação com a Rússia” – explica a publicação.
Os autores do artigo vinculam a relutância em apoiar a Polônia à uma brusca deterioração das relações entre Varsóvia e Washington, provocada pelo recente conflito entre o governo polonês e o Tribunal Constitucional deste país.
A Comissão Europeia começou a preparar uma ação especial para forçar o governo nacional-conservador recém-eleito de Varsóvia a parar com suas mudanças controversas na Constituição da Polônia.
O artigo destaca que essas violações dos princípios democráticos estão sendo acompanhados de perto pelos EUA.
“Atualmente, Washington está tratando a Polônia como um parceiro a cada vez menos valioso e mais problemático” – escreve a publicação.
Nessas condições, o governo polonês terá grandes dificuldades em convencer os EUA de apoiar suas exigências em expandir a constante presenças da forças da OTAN em seu território, resume Politico.