De acordo com os comunicados da autoridade, a sobreoferta mundial de petróleo chegou a cerca de 1,9 milhões de barris por dia, 770 mil dos quais foram armazenados e cerca de 300 permaneceram os oleodutos.
Contudo, ninguém pode enxergar os 800 mil barris restantes. Em um ano, daria cerca de 292 milhões de barris perdidos.
O problema se agravou nos últimos três meses, com um incremento do número de barris "extraviados" nada ligeiro: eram 1,1 milhões, ou seja, 43% da sobreoferta estimada.
O anúncio vem em meio à luta pelo aumento dos preços de petróleo, que caíram drasticamente no início do ano em curso. A produção exagerada, especialmente pelos países do golfo Pérsico, foi a causa provável mais indicada pelos especialistas.
Se os "barris perdidos" são um erro de contabilidade e estão guardados em um lugar do mundo, a situação provavelmente não mudará. Mas se estas quantidades realente não forem encontradas, o nível real da sobreprodução e a oferta excessiva mundial terá que ser calculada de novo e sendo ela muito menos grave, os preços de petróleo poderão se restabelecer.