Retirada russa da Síria obriga países ocidentais a rever cooperação com Rússia

© Sputnik / Aleksei Druzhinin / Acessar o banco de imagensPresidente da Rússia Vladimir Putin assiste aos testes do caça T-50 (foto de arquivo)
Presidente da Rússia Vladimir Putin assiste aos testes do caça T-50 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A retirada da aviação russa da Síria é um passo positivo que contribuirá para a paz no país, dizem cientistas políticos.

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Segundo Daniel Kawczynski, membro do Parlamento britânico pelo Partido Conservador, os resultados da operação aérea russa na Síria ajudarão o Ocidente e a OTAN a revisar a sua atitude em relação à cooperação com a Rússia.

"A Rússia assumiu o risco de intervir no conflito sírio. E parece que valeu a pena. A ação russa na Síria tem sido um acelerador para cessar a tragédia horrível que se desenvolveu no país nos últimos 5 anos", disse na sua entrevista ao canal RT.

O político expressou esperança de que agora o Ocidente perceba a necessidade de cooperar com a Rússia na luta contra o terrorismo, bem como em outros assuntos.

"As ações da Rússia na Síria e a retirada dos seus militares depois de a tarefa ter sido completada, espero que isso acelere a reavaliação de como a OTAN e o Ocidente podem eficientemente cooperar com a Rússia", sublinhou.

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Putin revela custo aproximado da operação aérea da Rússia na Síria
O ex-diplomata norte-americano, conselheiro do Partido Republicano sobre política no Senado, Jim Jatras, ecoou a ideia do parlamentar britânico.

"…vamos ter em conta que não falaríamos do processo político [na Síria] se não fosse a intervenção russa", afirmou Jatras.

Acrescentou que a retirada russa foi um bom sinal para todos as partes envolvidas no conflito sírio.

O jornalista Neil Clark sublinhou que a retirada foi uma surpresa porque a operação alterou muito a situação na Síria.

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No meio de retirada aviação russa continua combatendo terrorismo na Síria
Esta notícia pode entusiasmar os inimigos da Síria, os países que querem que a Síria seja dividida e desintegrada. Pode estimulá-los a dar apoio aos rebeldes, disse.

Mas, na sua opinião, o presidente russo Vladimir Putin não faria isso se não estivesse seguro que isso não acontecerá. Porque os russos não partem para sempre, podem voltar.

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