Segundo o sacerdote, a ação teve como título 'Pontes da memória e lugares de compromisso', pensado da necessidade italiana por "pontes e lugares que despertem a consciência e tragam esperança".
Ciotto recordou que em 1996, também por iniciativa da Libera, um milhão de assinaturas foram coletadas na Itália a favor do confisco de propriedades da máfia, transformadas em locais de uso público.
"Desde aquele momento, foram dados passos importantes, mas é preciso acelerar esse processo e determinar as prioridades. Necessitamos realizar na Itália uma reforma, a reforma da nossa consciência", destacou.
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— LaRadioNeParla (@LaRadioNeParla) 21 de março de 2016
A marcha principal em memória das vítimas da máfia foi realizada em Messina, onde 30 mil ativistas, principalmente estudantes e pesquisadores, leram os nomes das 900 pessoas assassinadas pelas organizações criminosas da Itália e pediram união contra o crime organizado e a corrupção. Outros eventos foram realizados em Roma, Milão, Nápoles, Turim, Florença e outras cidades do país.