"Vinte e oito países da União Europeia concordaram em resolver o problema através da realocação, mas vou dizê-lo claramente: não vejo como é possível que haja imigrantes na Polônia nestes momentos", disse a primeira-ministra do país, Beata Szydło, em declaração veiculada na televisão estatal polonesa e citada pela Reuters.
Anteriormente, o ministro polonês das Relações Exteriores, Witold Waszczykowski, dissera que a Polônia havia se comprometido a hospedar 7.000 refugiados.
A declaração da premiê, entretanto, foi feita um dia depois dos atentados terroristas reivindicados pelo Daesh (Estado Islâmico) em Bruxelas. Duas explosões, uma no aeroporto Zaventem da capital belga e, um pouco mais tarde, outra na estação de metrô Maelbeek, deixaram pelo menos 31 pessoas mortas, além de 250 feridos.