Kim Jong-un coloca exército em prontidão para atacar prédios do governo de Seul

© REUTERS / KCNALíder norte-coreano Kim Jong-un durante a inspeção do Exército
Líder norte-coreano Kim Jong-un durante a inspeção do Exército - Sputnik Brasil
Nos siga no
A Agência Central de Notícias da Coreia (ACNC)informou nesta sexta-feira que o líder do país, Kim Joung-un, durante inspeção dos exercícios de artilharia, pediu prontidão aos soldados para destruir às organizações governamentais em Seul, assim que for ordenado o ataque, divulgou a agência sul-coreana Yonhap.

O destróier USS Curtis Wilbur, da Marinha dos EUA, no porto de Busan (Coreia do Sul) em 2010 - Sputnik Brasil
EUA e Coreia do Sul realizam exercícios navais sob ameaças de ataque norte-coreano
A Coreia do Norte deve unir o país, “destruindo sem piedade” as instituições estatais da Coreia do Sul, declarou Kim Jong-un. Ele destacou que o exército deve prezar pela manutenção do espírito de combate e da prontidão.

Mais cedo nesta semana a ACNC publicou a declaração do comitê de assuntos coreanos da República Popular Democrática da Coreia, que ameaçava queimar o palácio presidencial em Seul e transformá-lo em um mar de fogo e cinzas. Também foi anunciada a prontidão para uma guerra contra os EUA e o presidente da Coreia do Sul.

Na segunda-feira a Coreia do Norte realizou cinco lançamentos de foguetes em direção ao Mar do Japão. Essa foi a terceira demonstração do poderio de fogo norte-coreano nas últimas duas semanas, incluindo lançamentos de mísseis balísticos de alcance médio. Essa foi a resposta escolhida por Pyongyang aos exercícios militares conjuntos dos EUA e de Seul no sul da península. Cerca de 17 mil soldados norte-americanos participam das atividades militares, que simulam, entre outros exercícios, a execução de um plano de destruição das lideranças norte-coreanas e do seu arsenal nuclear.   

Homem em Seul vê programa de televisão que mostra lançamento de míssil realizado pela Coreia do Norte, 18 de março 2016 - Sputnik Brasil
Coreia do Norte pode começar ‘guerra de resposta’
As tensões na península aumentaram após a realização, em 6 de janeiro deste ano, do quarto teste nuclear da Coreia do Norte e do lançamento, em 7 de fevereiro, de um satélite por Pyongyang, com uso de um foguete, cujo alcance seria de 12 mil quilómetros.  

O Conselho de Segurança da ONU adotou sanções contra Pyongyang, mas a liderança da República Popular Democrática da Coreia declarou que os testes nucleares e balísticos não serão interrompidos, enquanto persistir ameaça por parte dos EUA.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала