Erdogan queria encontrar-se com o presidente norte-americano durante a cerimônia de inauguração de uma mesquita no estado de Maryland, cuja construção foi financiada pela Turquia. Entretanto, o serviço de imprensa de Obama disse que o encontro pessoal entre os dois líderes não se justifica.
“A decisão de não realizar um encontro com Erdogan durante a sua visita a Washington não pode ser considerada como menosprezo, porque os dois presidentes realizaram uma reunião na cúpula do G20 na Turquia e tiveram uma conversa telefónica em fevereiro”, indica um comunicado da Casa Branca citado pelo The Wall Street Journal.
© Sputnik / Vitaly PodvitskiEntrada proibida a estranhos
Entrada proibida a estranhos
© Sputnik / Vitaly Podvitski
Segundo o The Wall Street Journal, durante a última visita do presidente turco em 2013, Obama falou pessoalmente com ele. Na opinião de especialistas, a atual recusa não significa nada de bom para o presidente turco. “A Casa Branca quer mostrar que Erdogan não é mais um hóspede desejável”, destacou Max Hoffman, vice-diretor para a segurança nacional e política internacional do The Center for American Progress. Ele sublinhou que o autoritarismo crescente de Erdogan e a sua política dura em relação aos curdos não podiam deixar de influir nas relações entre os dois países.
Ao mesmo tempo, o gabinete do presidente turco não confirmou as informações sobre a não realização do encontro com o homôlogo norte-americano.