Em visita às instalações da Subestação Olímpica, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luís Eduardo Barata, afirmou que “a nossa segurança é que durante os Jogos o suprimento de energia na Cidade do Rio de Janeiro, e no Brasil como um todo, mas em especial na Cidade do Rio de Janeiro, terá um atendimento diferenciado”.
Barata garantiu que dois dias antes do início e dois dias após o término das Olimpíadas não haverá manutenção, ou seja, “não se mexe no sistema durante esse período, para evitar que tenhamos qualquer tipo de problema. Então, a garantia, a segurança e a confiabilidade do sistema ficarão maiores ainda durante esse período”.
O investimento para a instalação da Subestação Olímpica foi de R$ 152 milhões, em recursos do Ministério de Minas e Energia, por meio da Sociedade de Propósito Específico Energia Olímpica, composta por Light (51%) e Furnas (49%).
A estrutura elétrica que vai alimentar o Parque Olímpico e o Complexo de Mídia é grandiosa. Apenas para atender o Complexo de Mídia, onde vão ser geradas mais de 9 mil horas de transmissões de TV ao vivo durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, foi necessária a instalação de 1.000km de cabos, que vão fornecer uma carga elétrica equivalente ao consumo de seis estádios do Maracanã ou de uma cidade com cerca de 30 mil habitantes.
Ainda de acordo com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luís Eduardo Barata, todas as instalações olímpicas vão ter suprimento duplo de energia elétrica, além de geradores temporários.