“As atividades antiterrorismo são um componente natural de todas as preocupações de todos os eventos, não só nesse”, afirmou Eugênio Aragão. “Em todos os eventos sempre houve esse componente. Claro que agora com maior premência, tendo em vista o cenário internacional. Mas eu acredito que o Brasil está preparado, sim, não só por conta do estudo dos cenários, que é feito pelo comando integrado, com todos os parceiros, mas também especificamente por causa da cooperação internacional que é feita nesse sentido. Nós temos também outras polícias de outros países que estão envolvidas nesse planejamento, estão cooperando conosco, e me parece que com isso nós estamos bastante precavidos para esse tipo de incidente.”
Também após a reunião no Centro de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública, o ministro da Justiça informou que o Governo Federal não tem como custear o pagamento do Regime Adicional de Serviços para que o Governo do Rio possa reforçar a segurança e o patrulhamento durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
No entanto, segundo o ministro da Justiça, apesar da crise econômica que afeta o Brasil e o mundo, os investimentos do Governo Federal em torno de R$ 350 milhões estão mantidos para assegurar o sucesso dos Jogos, já que o evento coloca o país na vitrine do mundo.