“Isso [esta decisão] mostra que, com efeito, não estão interessados nem no processo de liberação da Síria dos terroristas, nem no processo de paz por meio de cessação de hostilidades no terreno, nem nos valores culturais e tudo o resto que declaram de forma regular. Atrás de tudo isso está somente um interesse geopolítico”, disse aos jornalistas.
“Consideramos que o atraso na reação das capitais [dos países ocidentais] quanto à liberação de Palmira não acontece por acaso. Agora é evidente que é uma parte de uma atitude sistémica”, afirmou Zakharova.
Segundo a diplomata, Moscou ficou perplexo com a posição do Ocidente em relação a Palmira e com a sua intenção real no que toca à regularização pacífica na Síria.
O grupo jihadista destruiu parte da cidade, que é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Especialistas divergem sobre o prazo de restauração de Palmira, de alguns anos até algumas dezenas de anos. Mais cedo, a diretora da UNESCO, Irina Bokova, disse ao presidente russo Vladimir Putin que a UNESCO está começando a elaborar projetos de preservação e restauração dos restantes monumentos da cidade antiga.