De acordo com os representantes da universidade, esta tecnologia será usada na medicina. Ela ajudará a cobrir os implantes com uma superfície que protegerá o organismo de inflamações, ajudará a evitar a rejeição do implante e facilitará a redução do período pós-operatório.
A nova tecnologia é um método inovador de tratamento de superfícies metálicas com faíscas elétricas e de sua fusão com um material de elétrodo, que contém um metal biologicamente compatível, além de um acréscimo bioativo e antibacteriano. Em resultado, a superfície do implante é coberta com uma camada que contém elementos que eliminam as bactérias e, ao mesmo tempo, preservam as capacidades bioativas e biocompatíveis da superfície, contou o cientista.
Supõe-se que esta tecnologia possa ser usada para tratar implantes de diferentes tipos de uso médico. Por exemplo, ela pode ser usada na produção de implantes de titânio destinados para substituir partes danificadas do tecido ósseo: implantes ortopédicos e dentais, implantes usados na cirurgia do rosto e coluna vertebral, vértebras artificiais, fixações etc. Estes geralmente são implantes que ficam sujeitos a altas cargas mecânicas.
"A consistência da camada bioativa de terceira geração contém elementos que eliminam as bactérias nocivas. A camada colocada no implante protege o organismo de reações inflamatórias, ajuda a evitar a rejeição do implante e assim favorece a redução em 1,5-2 vezes do período pós-operatório", disse Evgueny Levashov.
De acordo com o cientista, a nova camada antibacteriana não cede aos seus análogos internacionais e até os supera em alguns aspetos. O trabalho de desenvolvimento desta nova tecnologia durou três anos e continua até hoje. Os cientistas já patentearam o seu trabalho na Rússia e no sistema internacional PTC (Patent Cooperation Treaty), mas restam ainda testes clínicos cuja realização depende diretamente do financiamento.