“Acreditamos que os mais de US$ 86 milhões gastos na compra e na modernização das aeronaves ATR 500 do DEA (Administração no Combate às Drogas, na sigla em inglês) com capacidades avançadas de vigilância para apoiar as missões de combate às drogas no Afeganistão foram uma utilização ineficaz e que desperdiçou recursos do governo”, concluiu o Escritório do Inspetor Geral (OIG) do Departamento de Justiça (DOJ) em sua auditoria do programa Global Discovery.
O OIG também acredita que o DEA “não atendeu inteiramente” aos regulamentos de aquisição quando escolheu o avião. Além disso, o DEA transferiu a aeronave a empresas contratadas pelo Pentágono sem um acordo escrito que especificasse os detalhes e o cronograma do processo de modernização.
Em março de 2016, os esforços do Pentágono para modificar o avião ainda estavam em andamento. O ATR- 42-500 deve estar operante em junho deste ano. Ainda assim, é justo imaginar, levando em conta que a agência descumpriu todos os prazos anteriores, se o avião será mesmo entregue.
Mesmo que as atualizações sejam feitas, o avião provavelmente nunca será utilizado no Afeganistão, já que o DEA encerrou suas operações no país.