Anteriormente, também neste domingo, Celik se assumiu culpado pelo assassinato do russo Oleg Peshkov, piloto do Su-24 derrubado pela Força Aérea turca em novembro do ano passado, informou a agência turca Dogan News.
Embora tenha admitido assassinar Peshkov, Celik recusou-se a dar mais informações sobre o incidente, disse uma fonte. Ele também não se arrepende de matar o piloto russo e afirmou que se recebesse a mesma oportunidade, faria o mesmo outra vez, informou a Dogan News. Entretanto, segundo o jornal turco Haberturk, Celik negou-se a confirmar a autoria do assassinato de Peshkov.
Anteriormente, foi relatado que Celik foi preso na cidade turca de Izmir ao chegar da Síria, onde estava lutando junto a militantes turcos contra as forças do governo sírio.
#Turkish police arrest killer of #Russian pilot https://t.co/JRd9wJOmFJ pic.twitter.com/76n2W6ubCm
— Rudaw English (@RudawEnglish) March 31, 2016
Segundo o Hurriyet Daily News, Celik e outras 13 pessoas estavam jantando em um restaurante no bairro de Hatay, em Izmir, quando foram presos pela polícia local no dia 30 de março.
Curiosamente, Celik e seus amigos não foram presos por seu envolvimento no assassinato do piloto russo na Síria, mas porque entraram no restaurante armados. Um dos clientes do local chamou a polícia, que chegou e apreendeu um rifle de assalto Kalashnikov e duas pistolas.
Só depois da prisão é que ficou claro que Celik era suspeito do assassinato do piloto russo.
O caça Su-24 russo foi derrubado por um F-16 turco em espaço aéreo sírio no dia 24 de novembro de 2015. A aeronave caiu em solo sírio, a quatro quilômetros da fronteira com a Turquia. Os dois pilotos ejetaram, mas Peshkov foi morto a tiros enquanto descia de paraquedas. O segundo piloto sobreviveu e foi resgatado.