“Ao mesmo tempo, com certeza, tais informações propositadamente falsas são, do nosso ponto de vista, destinadas ao consumo interno. É evidente que, no exterior, o grau de Putinofobia atingiu tal nível que, a priori, não conseguem falar bem nem da Rússia, nem das ações da Rússia, nem dos êxitos da Rússia. É preciso falar muito e mal, é preciso falar muito mal e, mesmo quando não há nada para dizer, é preciso inventar algo. Isso também é evidente para nós”, disse Peskov aos jornalistas.
“Este produto informacional foi criado e promovido no nosso palco político interno. Este produto alveja o nosso público doméstico. Apesar de que Putin não é mencionado de forma direta, e apesar de que outros países e outros líderes são mencionados, é evidente para nós que o alvo de tais ataques informacionais é o nosso presidente, especialmente no contexto das próximas eleições parlamentares e, no longo prazo, das eleições presidenciais que serão realizadas dentro de 2 anos. E em geral, se calhar, [o alvo é] a estabilidade política no nosso país”, disse Peskov.
O jornal alemão Suddeutsche Zeitung publicou recentemente documentos de uma empresa jurídica panamense, a Mossack Fonseca, que indicam o envolvimento de uma série de líderes mundiais e os seus círculos próximos em esquemas internacionais de corrupção.
Ao mesmo tempo, a autenticidade dos documentos não foi confirmada por ninguém. Além disso, a empresa Mossack Fonseca declarou que recusa confirmar a sua autenticidade e chamou as ações dos jornalistas de crime.