O texto na página social da presidente diz:
“Setores da sociedade favoráveis à saída de Dilma, antes apoiadores do impeachment, agora pedem sua renúncia. Evitam, assim, o constrangimento de respaldar uma ação ‘indevida, ilegal e criminosa’. Sobre o editorial no jornal Folha de S.Paulo publicado neste domingo (3), fica a resposta da presidenta: ‘Jamais renunciarei’.
A postagem segue acompanhada de um vídeo em que há trechos de discursos realizados pela presidente confirmando sua posição de não deixar o Governo, por não ter cometido nenhum crime e por respeito aos votos que a elegeram.
No editorial, a “Folha de S.Paulo” declara que Dilma perdeu as condições de governar o país e por conta disso deve renunciar, e o mesmo deve fazer o Vice-Presidente Michel Temer (PMDB), para que novas eleições sejam convocadas.
No sábado, 2, a Advocacia Geral da União também tinha divulgado nota em que defende abertura de inquérito para apurar crime de ofensa praticado pela revista “IstoÉ” contra a presidente. A publicação trouxe uma matéria com o título “Uma presidente fora de si”, que diz que a possibilidade do afastamento pelo impeachment fez com que Dilma perdesse o equilíbrio e as condições emocionais para conduzir o país.
Conforme a nota da AGU, a publicação traz um texto que trata de fantasiosos casos de descontrole emocional da presidente e a compara a Maria I, a Louca, rainha de Portugal no fim do século 18.
A Advocacia Geral da União garante que vai solicitar ao Ministério da Justiça a abertura da investigação e informa que advogados particulares de Dilma também estudam medidas para o ressarcimento dos danos morais causados.
Leia a íntegra da nota:
“A Advocacia-Geral da União (AGU) acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito para apurar crime de ofensa contra a honra da presidenta da República cometido pela revista IstoÉ em reportagens publicadas nas duas últimas edições.
A AGU também invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas.
Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff.”