“Estamos investindo em nossas capacidades militares, necessárias para conter uma agressão e para a defesa da nossa segurança e da segurança dos nossos aliados. Isso inclui a ampliação dos nossos planos na Europa no sentido de apoiar os nossos aliados da OTAN, à luz das ações agressivas por parte da Rússia”, disse Obama na Casa Branca, durante reunião com o ministro da defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter.
Não é a primeira vez que Obama trata a Rússia como ameaça. Em setembro de 2014, o presidente dos EUA declarou que a Rússia seria a maior ameaça para a segurança nacional do seu país, do que o Daesh. Desde então, a administração norte-americana, com certa frequência, envia sinais contraditórios sobre a sua visão da Rússia, dependendo da pauta do dia em questão.
A declaração de Obama reforça os temores da Rússia quanto à nova estratégia do Comando europeu dos EUA, que chama a Rússia de “desafio global que exige uma resposta global” e afirma que “a contenção russa é uma prioridade”.
Nesta terça-feira (5), a chancelaria russa russa emitiu declaração, condenando os preparativos militares do Pentágono nas proximidades da fronteira com a Rússia.