Comitê de Investigação confirma início da derrota do 'Aum Shinrikyo' na Rússia

© AFP 2023 / TORU YAMANAKAMembros da seita "AUM Shinrikyo", Japão
Membros da seita AUM Shinrikyo, Japão - Sputnik Brasil
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Foi aberto um processo contra as atividades ilegais do grupo "AUM Shinrikyo" (Aleph), proibido na Rússia, disse o representante do Comitê de Investigação, Vladimir Markin, nesta terça (5).

Os sectários estão cobrados de criar uma associação cuja atividade envolve violência contra cidadãos e outros danos para a saúde deles (parte 1 do artigo 239 do Código Penal da Rússia). O "Aum Shinrikyo" está na lista das organizações terroristas. Sua atividade é proibida na Federação da Rússia.

Segundo a porta-voz do Comitê de Investigação, um grupo das pessoas não identificadas criou em 2011 em Moscou e São Petersburgo a Associação de Seguidores "Aum Shinrikyo” como grupo religioso. A sua atividade tem sido associada com a violência contra cidadãos e outros danos para a saúde deles.

Os organizadores da seita usavam métodos de impacto físico e psicológico sobre os seguidores. O principal objetivo era convencê-los a fazer doações e transferir os seus bens à seita.

Entre 2012 e 2014 a atividade ilegal do grupo "Aum Shinrikyo" foi realizada por meio da Internet. Através da rede, os sectários recolhiam as doações dos seguidores. Neste período, o "Aum Shinrikyo” realizou reuniões dos seguidores da organização em várias cidades da Rússia.

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Os investigadores, junto com representantes do FSB e do Ministério do Interior da Rússia, estão realizando buscas em Moscou e São Petersburgo para revelar as pessoas envolvidas nas atividades do "Aum Shinrikyo". A polícia está procurando literatura e objetos destinados à realização de práticas religiosas, dispositivos eletrónicos de armazenamento de dados e outros objetos e documentos importantes para a investigação.

A seita terrorista "Aum Shinrikyo" apareceu originalmente no Japão. Os primeiros seguidores na Rússia surgiram no início de 1990. O Tribunal Distrital de Ostankino proibiu a "Aum Shinrikyo" na Rússia em 1995. A seita não é proibida no Japão, mas fica sob vigilância policial. Em seu auge, a organização incluía cerca de 15 mil pessoas. Agora, na seita permanecem apenas cerca de 1,6 mil seguidores. Cerca de 300 deles, segundo a investigação, estão morando na Rússia.

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