Fávaro disse à Sputnik Brasil que “a cada dia que passa há novas provas e demonstrações de que não é sustentável o Governo Dilma. E é tão insustentável um Governo Temer, de um partido que há 12 anos está numa coligação junto com o PT e envolvido nos mesmos escândalos. Ou seja, para nós, trocar Dilma por Temer é alterar os nomes mas não modificar, de fato, o sistema”.
O porta-voz da Rede Sustentabilidade explica que o partido entrou, na terça-feira, “com um pedido de amicus curiae, que é uma figura jurídica, nos processos do Tribunal Superior Eleitoral, que estão investigando a chapa Dilma-Temer por abuso de poder político e abuso de poder econômico, inclusive com utilização de caixa-dois na campanha de 2014. O processo é uma ação de impugnação de mandato eletivo. Como as pessoas não têm falado muito desse processo, que corre desde 2015, e ganha corpo cada dia mais com as investigações da Lava Jato, porque o Juiz Sérgio Moro tem enviado elementos das delações, das colaborações premiadas, para o julgamento do TSE”.
“Nós entendemos que o impeachment não é golpe, porque está previsto na Constituição brasileira, e então cumpre uma formalidade mas não cumpre a finalidade que é de resolver, de fato, a crise política. E o processo no TSE, este sim, cumpre uma formalidade porque está previsto na legislação eleitoral e está previsto na Constituição Federal, e também cumpre uma finalidade que é de devolver ao povo brasileiro a possibilidade de definir quais são os rumos do país.”