Segundo o governo do país, a medida é necessária para complementar as estratégias de poupança energética aplicadas durante a Semana Santa, que permitiram a economia de 400 megawatts.
"Com a máxima colaboração cidadã de todos os venezuelanos, nós (devemos) assumir a partir de hoje, até o dia 6 de junho, este plano de 60 dias para poder passar o momento mais difícil, de maior risco, e tenho certeza que vamos superá-lo", disse o presidente.
Maduro sublinhou que a medida faz parte de uma série de decisões tomadas pelo Executivo, incluindo "o estabelecimento do Estado Maior Elétrico permanente em El Guri [barragem hidrelétrica no estado de Bolivar, no sul do país]”.
Guri pasó de ser el embalse más grande Venezuela a un centro turístico para tomarse SELFIES #GuriSos #Venezuela pic.twitter.com/l1Ob9xfRDT
— Leoni Charamonte (@leonicharamonte) 1 апреля 2016 г.
"Hoje conseguimos liberar estados, circuitos, cidades e regiões, mas El Guri desempenha um papel decisivo na vida do país, e nós temos que fazer um esforço nacional. Aqui tem de haver um só homem, uma só mulher, um só país, uma só Venezuela, para enfrentar este fenômeno extremo do El Niño", afirmou o chefe de Estado, sublinhando que os efeitos da seca foram impulsionados pelas mudanças climáticas.
Maduro também exigiu que as indústrias estatais reduzam o consumo de energia em 20%, do mesmo modo que a administração pública.
Críticos do governo afirmam que as autoridades foram relapsas com a gestão do sistema energético e hídrico do país.