O empresário Leonardo Meirelles disse à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados que converteu 5,1 milhões de dólares em reais e passou o dinheiro para o seu parceiro, Alberto Youssef. Este insiste que o dinheiro deve ser entregue a Eduardo Cunha.
Há que lembrar que Cunha é a força principal atrás do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e é o segundo na linha de sucessão caso Dilma for obrigada a se demitir.
Também na quinta-feira (7), o Ministério Público Federal informou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki tinha aceitado o acordo sobre a sentença em relação a testemunhas de ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez que agora permanecem em prisão domiciliar por alegado envolvimento em esquemas de suborno. A Procuradoria-Geral não prestou nenhuma informação sobre o conteúdo dos depoimentos do ex-presidente da empresa Otávio Marques de Azevedo e o ex-executivo da empresa Flávio Barra.
De acordo com a AP, o ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva desmentiu estas informações dizendo que todas as doações foram feitas de ”forma lícita e transparente” “e foram aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal”.