Mais de 1.000 visitantes de 50 países, além dos diplomatas dos países que reconhecem Kosovo como um país independente, participaram da cerimônia na capital do Kosovo.
Mas quem é o homem que desde agora chefia o Estado que nem o Brasil, nem a Rússia reconhecem?
Ele é apelidado em sérvio de Zmija (“cobra” na tradução em português) por seu jeito de escapar de qualquer situação.
Em 2004, a autora deste livro era promotora-geral do Tribunal Internacional para a ex-Yugoslávia (ICTY, na sigla em inglês) e apresentou um relatório sobre crimes dos assim chamados “transplantólogos negros”, quer dizer, aqueles médicos e políticos que estavam envolvidos no mercado negro de órgãos.
Ainda em 2001, este documento foi dirigido à UNMIK (Missão Administrativa Interina das Nações Unidas no Kosovo), KFOR (sigla em sérvio, que significa a Força do Kosovo) e Tribunal de Haia.
Então Miodrag Novakovic, o redator-chefe da publicação online Srpski FBReporter traduziu o documento e a mídia sérvia explodiu com publicações, claro que não foi a estatal.
Segundo Novakovic disse à Sputnik (então Voz da Rússia), a informação foi o resultado da investigação realizada por órgãos de inquérito.
“Mais tarde, a própria Carla del Ponte em uma entrevista com a imprensa italiana disse que o Haia, no seu trabalho foi guiado por interesses políticos, em vez de princípios de justiça, e naquele tempo a perseguição judicial de albaneses simplesmente foi proibida,” disse.
Retornando-se à atualidade, cabe mencionar, que no momento só em papel existe o Tribunal especial de crimes militares do Exército de Libertação do Kosovo (ELK) em Pristina, mas é desconhecido se frente a esta entidade apresentará o presidente atual (que também é o ex-premiê e ex-vice-premiê e ex-chanceler).