Segundo ele, há uma série de forças que acompanham as consequências do conflito em Nagorno-Karabakh e sua influência à situação no Médio Oriente e ao contrário.
O regime de cessar-fogo na região separatista de Nagorno-Karabakh está mantido, no entanto, tiros isolados acontecem na região, disse o primeiro-ministro russo.
"Em qualquer caso, no momento… a trégua foi declarada, e é mantida. Se há tiros, são casos isolados", disse Medvedev.
É melhor manter o conflito na região separatista de Nagorno-Karabakh congelado, do que tentar resolvê-lo rapidamente a preço de vidas das humanos, afirmou Dmitri Medvedev.
"É melhor manter a situação como a é, do que derramar sangue", disse Medvedev.
Antes, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que Ancara "desde o início da crise em Karabakh foi ao lado do Azerbaijão e vai permanecer". O ministro das Relações Exteriores turco Mevlut Cavusoglu, explicou mais tarde que a disponibilidade do seu país para ajudar Azerbaijão não significa que Ancara está empurrando Baku para a guerra, e denominou "propaganda negra" informações da mídia sobre o Presidente da Turquia provocando uma guerra em Nagorno-Karabakh.
"Em vez de apelar à calma e dizer: `vamos voltar de novo à mesa de negociações, vamos começar de novo a discutir, vamos parar os tiros’, foram feitas certas avaliações. Para quê? Para deitar azeite no fogo?".
A Armênia e Azerbaijão denunciaram em 2 de abril o agravamento na zona de conflito em Nagorno-Karabakh: o Ministério da Defesa do Azerbaijão, por sua vez, declarou que houve disparos por parte do Exército armênio, enquanto a entidade militar armênia, ao contrário, denunciou “atividades ofensivas” da parte azerbaijana. Segundo os dados da ONU, na sequência do recente agravamento do conflito, já morreram 33 pessoas e mais de 200 ficaram feridas.