De acordo com Sergei Koshelev, chefe do Departamento de Cooperação Internacional do Ministério da Defesa russo, o comandante da OTAN na Europa, Breedlove, faz declarações que só causam danos às relações entre a Rússia e a Aliança Atlântica:
“Todas as declarações recentes [de Breedlove] parecem ter um único alvo – provocar o máximo dano às relações entre a Rússia e a OTAN para que seja extremamente difícil as restaurar”, disse.
O general americano tem criticado a política externa russa, que chama de "agressiva”, avisando os EUA e a Europa de uma alegada "ameaça russa".
No entanto, especialistas não só russos mas também de outros países têm dito que a opinião de Breedlove é infundada.
As relações entre a aliança militar, liderada pelos EUA, e a Rússia deterioraram-se em 2014 quando a aliança suspendeu a cooperação com Moscou em abril, após a Crimeia ter se juntado à Rússia em março. A organização, entretanto, decidiu manter o trabalho no âmbito do Conselho Rússia-OTAN para manter o diálogo político aberto. Nos últimos dois anos, o Conselho se reuniu apenas três vezes.