Os chanceleres dos países do bloco G7 reunidos no Japão, que neste ano preside este grupo das economias mais avançadas do mundo, discutiram hoje (11) em Hiroshima uma série de questões da política internacional que, segundo eles, impactam a paz, a segurança e a prosperidade global.
Foi adiantado pelos chefes de diplomacias do G7 que, na próxima cúpula em Ise-Shima em 26-27 de maio próximo, será aprovado um novo plano de combate ao terrorismo, em resposta ao atual nível de ameaças. O plano, segundo os chanceleres, incluirá medidas específicas de intensificação dos esforços da comunidade internacional e no âmbito do bloco.
Os integrantes do bloco pretendem estreitar a coordenação na prestação de apoio aos países na troca das informações sobre terroristas e pessoas suspeitas de terrorismo, visando o fortalecimento do controle migratório.
‘Continuaremos a nossa cooperação para travar o fluxo de terroristas e prevenir a circulação de mercadorias relacionadas ao terrorismo, assim como o financiamento de organizações terroristas’, diz o comunicado.
A segurança nuclear, que é mais um assunto tradicionalmente abordado pelos altos diplomatas do G7, também não escapou da pauta nesta segunda-feira.
‘Nenhum país deve efetuar ensaios nucleares e todos os países devem assinar e ratificar o Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares incondicionalmente e sem demora, para que este entre em vigor rapidamente,’ diz a Declaração sobre Desarmamento e Não-Proliferação, assinada hoje(11) em Hiroshima pelos chanceleres, e até por Kerry, cujo país é o único do G7 que não ratificou o Tratado.
‘Os problemas de segurança em alguns regiões, como na Síria, na Ucrânia e, em particular, na República Popular Democrática da Coreia’ são criticados como obstáculos que não permitem atingir maior estabilidade internacional e um mundo livre de armas nucleares.