Segundo Correa, o principal obstáculo ao alcance deste novo patamar é a posição da Arábia Saudita e do Irã, que voltou a exportar petróleo após o fim do embargo econômico imposto durante anos pelos Estados Unidos e a União Europeia. O presidente equatoriano acredita que, mesmo que o Irã recupere seus níveis anteriores de produção, um consenso dos membros da OPEP por uma redução estabilizaria as cotações da commodity.
As quedas do preço do barril de petróleo afetam particularmente alguns países da América do Sul, como a Venezuela, que tem na exportação de óleo mais de 90% de sua receita, e do Equador, um dos menores produtores do grupo.
A queda de braço entre árabes e americanos já inviabilizou a produção de cerca de 15 produtores dos EUA, uma vez que o petróleo extraído do xisto – processo pelo qual grandes quantidades de água e pressão de ar fragmentam rochas no subsolo – só se torna economicamente viável quando a cotação do barril se situa acima de US$ 40.