"Isso é uma ameaça a todos os pensadores livres que estão combatendo o extremismo e morando na Turquia", disse o ativista sírio Ibrahim al-Idelbi, que também vive em Gaziantep, em declarações à AFP.
A cidade onde al-Shurqat foi assassinado se tornou uma espécie de refúgio para diversos jornalistas e ativistas da Síria que tiveram que deixar o país justamente para escapar dos jihadistas. Mas a segurança na localidade já não é mais a mesma desde dezembro passado, quando o documentarista Naji Jerf, outro opositor ao avanço do Daesh, também foi executado a tiros.
Em outubro, outros dois ativistas sírios, Ibrahim Abdelkader e Fares Hamadi, também foram mortos na Turquia por combatentes do Daesh. Esses crimes, no entanto, ocorreram na cidade de Sanliurfa.