UNESCO aprova por unanimidade projeto da Rússia para preservação de Palmira

© Ministério da Defesa da RússiaBandeira da Rússia tremula em Palmira
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O projeto de resolução apresentado pela Rússia sobre o “Papel da UNESCO na defesa e preservação de Palmira e outros patrimônios culturais da Síria” foi aprovado por unanimidade na 199ª sessão do Conselho Executivo da UNESCO, informou nesta terça-feira (12) um correspondente da Sputnik.

A co-autoria do documento foi assinada por quase 40 países-membros da UNESCO.

“A decisão consensual do Conselho Executivo sobre o projeto de resolução tem uma grande importância tanto simbólica, como prática. O simbolismo consiste no fato de que ao tomar esta decisão por unanimidade, nós estamos expressando solidariedade com o povo da Síria, que sofre com a guerra. Do ponto de vista prático, ao condenar fortemente a destruição deliberada do património cultural, expressamos a nossa vontade de unir forças e meios para a restauração e preservação de Palmira e outros sítios do Patrimônio Mundial da Síria" — declarou a representante permanente da Rússia na UNESCO Eleonora Mitrofanova durante a apresentação do projeto.

A apresentação deste documento ao Conselho Executivo da UNESCO foi anunciada pela Rússia na sexta-feira (4), dia em que a 199ª sessão da entidade foi iniciada em Paris, com previsão para terminar na próxima sexta-feira (15).

FILE - In this photo released on April 25, 2015, by a militant website, which has been verified and is consistent with other AP reporting, young boys known as the lion cubs hold rifles and Islamic State group flags as they exercise at a training camp in Tal Afar, near Mosul, northern Iraq - Sputnik Brasil
Daesh destrói grande monumento histórico de 2 mil anos no Iraque
No final de março, as tropas sírias, apoiadas por milícias antiterroristas e pelas forças aeroespaciais russas, recapturaram a cidade histórica de Palmira, que estava sob o controle do Daesh (autodenominado Estado Islâmico) desde maio de 2015. Neste meio-tempo, os jihadistas destruíram uma série de templos e monumentos locais sob o ímpeto furioso do Islã radical contra outras tradições religiosas, enquanto um antigo anfiteatro também foi usado para execuções públicas. Agora, a maior parte da cidade está em ruínas.

E o grupo sunita também tomou o controle sobre diversas outras cidades históricas na Síria e no Iraque, onde, além de promover a destruição de muitos monumentos, também tem usado os artefatos para ganhar dinheiro. Dados recentes mostraram que no ano passado o grupo recebeu cerca de $200 milhões com a venda desses valiosos itens no mercado negro.

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