A co-autoria do documento foi assinada por quase 40 países-membros da UNESCO.
“A decisão consensual do Conselho Executivo sobre o projeto de resolução tem uma grande importância tanto simbólica, como prática. O simbolismo consiste no fato de que ao tomar esta decisão por unanimidade, nós estamos expressando solidariedade com o povo da Síria, que sofre com a guerra. Do ponto de vista prático, ao condenar fortemente a destruição deliberada do património cultural, expressamos a nossa vontade de unir forças e meios para a restauração e preservação de Palmira e outros sítios do Patrimônio Mundial da Síria" — declarou a representante permanente da Rússia na UNESCO Eleonora Mitrofanova durante a apresentação do projeto.
A apresentação deste documento ao Conselho Executivo da UNESCO foi anunciada pela Rússia na sexta-feira (4), dia em que a 199ª sessão da entidade foi iniciada em Paris, com previsão para terminar na próxima sexta-feira (15).
E o grupo sunita também tomou o controle sobre diversas outras cidades históricas na Síria e no Iraque, onde, além de promover a destruição de muitos monumentos, também tem usado os artefatos para ganhar dinheiro. Dados recentes mostraram que no ano passado o grupo recebeu cerca de $200 milhões com a venda desses valiosos itens no mercado negro.