"Notamos com pesar que (o chanceler holandês) Bert Koenders, por inércia, continua acreditando que o regime ilegítimo de sanções — do ponto de vista do direito internacional — da UE pode mudar a decisão da liderança russa sobre a Crimeia. Mais uma vez reiteramos que Crimeia e Sevastopol são partes integrais da Federação Russa, e os métodos de pressão política e econômica insistentemente empregados pela União Europeia são absolutamente fúteis e não podem mudar esse fato", disse o ministério em comunicado oficial.
A Crimeia deixou de fazer parte da Ucrânia e foi reintegrada à Rússia em março de 2014, após um referendo no qual 96% dos habitantes da região votaram a favor da mudança. O documento, no entanto, não foi reconhecido pelos governos ocidentais nem pela Ucrânia, que, por sua vez, cortou conexões de ônibus, aviões e barcas e também o fornecimento de água, comida e eletricidade para a península.