De acordo com Cunha, o pedido já tinha sido feito por escrito e foi negado. Para o Presidente da Câmara, o rito que está sendo seguido é igual ao usado durante o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.
“O relator fala por último, ao fim do processo de discussão, porque o papel dele é como o de um juiz, que fala por último. Seria alterar o rito em relação ao ex-presidente Collor, e nós não desejamos fazer isso”, explicou.
Eduardo Cunha ressaltou que, na comissão especial que analisou o impeachment, a defesa falou após o relator, mas por liberalidade, e não por qualquer previsão legal.
Em relação ao questionamento do ministro José Eduardo Cardozo de que Cunha deveria orientar os deputados a focar apenas nas denúncias aceitas pela Câmara, excluindo outras acusações, como por exemplo, a delação do senador Delcídio do Amaral, o presidente da Câmara alegou que não é possível reprimir a fala dos deputados, que têm o direito a discursar livremente durante a sessão que discute o processo.