De acordo com o parlamentar do PSDB, qualificar de golpe "um movimento absolutamente legal, legítimo e apoiado pela sociedade brasileira" não tem sentido. Para ele, as ações da presidenta deram margem ao processo de impeachment, "que deverá ser votado favoravelmente neste domingo, 17 de abril".
"Vejo a situação de hoje da Presidente Dilma Rousseff muito parecida com a do ex-Presidente e hoje Senador Fernando Collor de Mello. Na véspera da votação do seu processo de impeachment, em 1992, ele recebeu para jantar um grupo de 200 parlamentares que lhe asseguraram apoio. Pois bem, no dia seguinte, o da votação, somente 40 mantiveram o apoio. Os outros 160 votaram pelo seu impeachment. Então, não adianta o governo dizer que tem números para barrar o impeachment se ele está com dificuldades para juntar um terço dos votos necessários. No domingo, 17 de abril, a sociedade brasileira vai sair vitoriosa.”