Segundo informações da Agência Brasil, no pedido, Jean Wyllys alegou que, conforme o regimento interno da Casa, Eduardo Cunha não pode votar, a não ser em caso de voto secreto ou em situação de empate. O deputado ainda chegou a citar reportagens nas quais o presidente da Câmara falou sobre sua posição ao adiantar que vai votar pelo impedimento.
Na decisão, o ministro do STF Celso de Mello alegou não reconhecer o mandado de segurança e considerou prejudicado o pedido de liminar.
Após decisão do STF, o deputado Wyllys disse em Plenário, ao falar de Eduardo Cunha, que está constrangido em participar de um processo de impeachment comandado por um “réu que se comporta como gângster”.
Em discurso, Jean Wyllys ainda afirmou que o processo de impeachment é um golpe e um ataque contra as eleições diretas. “A tentativa de perdedores ressentidos, conspiradores, traidores, da grande mídia, de forçar uma eleição indireta, ilegal e imoral não tem outro nome: é golpe, golpe parlamentar”.