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Cunha diz que há “feirão” e “saldão” para evitar impeachment

© Valter Campanato/ Agência BrasilO presidente da Câmara, Eduardo Cunha
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Em coletiva à imprensa momentos antes de dar início a sessão de votação do impeachment neste domingo (17), no Plenário, o Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha declarou haver um “feirão” e “saldão” de oferta de cargos no Governo para evitar a aprovação do processo contra a Presidenta Dilma Rousseff.

“Um abismo vai levando ao outro, na medida em que se vai, para tentar evitar o processo de impeachment, se chegando a este estado de feirão, de saldão" – disse Cunha.

Cunha afirmou que “a suposta existência de crime de responsabilidade, com uma continuidade de atos que levaram a um recorde de pedidos de impeachment na história do País”, foram os motivos que fizeram com que se chegasse a votação deste domingo (17).  

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O presidente da Câmara lembrou ainda, que o fato da Casa receber 50 pedidos de impeachment da Presidenta Dilma, onde um foi aceito, 39 foram rejeitados e 10 ainda vão ser despachados, mostra a insatisfação com o atual governo. 

Cunha reafirmou que justamente por haver um número elevado de requerimentos, significa que não faz sentido a teoria de que ele teria aceito o pedido de impedimento por “vingança” como afirma o governo.

“É sinal de que há uma conjuntura desfavorável, de que, efetivamente, há uma contestação ao governo. Quando são 50 pedidos, como se pode dizer que é uma vingança?” – disse o presidente da Câmara.

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