Segundo o coordenador da Via Campesina e do MPA Anderson Amaro, todos os camponeses que compõem tanto o MPA quanto a Via Campesina no Brasil (hoje são 16 movimentos) não irá ficar de braços cruzados observando o processo avançar sem nenhum tipo de resistência.
“Todos deverão ser convocados para fazer denúncia do que está ocorrendo, a partir de nossas bases, em todos os Estados onde estamos representados, para que não avance o golpe" – avisa.
Amaro diz que o que está ocorrendo hoje no Brasil é um processo golpista.
“Infelizmente, temos uma Câmara de Deputados que não corresponde à vontade popular. O que temos ali é um grupo de deputados, em sua maioria, que não representa a população brasileira em sua diversidade” – diz o coordenador.
A Via Campesina e a Frente Brasil Popular estão convocando uma reunião de emergência nos próximos dias para traçar as ações, que podem ir desde paralisação de estradas e rodovias até uma aliança com os operários das cidades em uma greve geral no país.
"Os argumentos eram do mais baixo nível possível, justificando que estavam votando homenageando seus familiares. Só faltou homenagear cachorro! Foi nesse nível, chamando o tempo todo o nome de Deus".
Anderson Amaro conclui dizendo que “a gente viu isso ontem [domingo] de forma escancarada. Não tinham nenhum tipo de compromisso público nem com aqueles que os elegeram".