Cuba
Destacando o papel que o Brasil desenvolveu nos últimos anos dos governos Lula e Dilma, como um "influente ator internacional" e um "promotor da unidade e da integração latino-americana e caribenha", Havana também ressaltou que o golpe no Brasil é dirigido contra os BRICS, "que desafiaram a hegemonia do dólar norte-americano".
#Cuba Condenamos enérgicamente golpe de estado parlamentario que está en marcha en #Brasil https://t.co/kG1ys4jDHF pic.twitter.com/NlDqT4JftB
— Cancillería de Cuba (@CubaMINREX) 18 апреля 2016 г.
Bolívia
Anteriormente, Evo já havia declarado que as forças de direita no continente queriam “castigar” o ex-presidente Lula para que um dirigente sindical nunca mais voltasse a ocupar a liderança máxima da nação.
¡Fuerza @dilmabr! Sentimos indignación por el juicio político. Esta batalla la ganará el pueblo. La verdad se impondrá siempre.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 18 апреля 2016 г.
"Como já não podem aplicar ditaduras militares, agora usam os instrumentos da democracia ocidental para tirar Dilma do governo e processá-la, e inabilitar Lula para que não volte a ser presidente”, disse o mandatário, em reunião com mineiros na Bolíva.
No al golpe congresal. Defendamos la democracia del Brasil, su liderazgo regional y la estabilidad de América Latina.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 16 апреля 2016 г.
Venezuela
“A presidente Dilma chegou ao poder com 54 milhões de votos, hoje 437 gorilas a ameaçam por ordem yankee”, escreveu Maduro em um post no Twitter.
Anteriormente, o presidente venezuelano já havia denunciado o “golpe de Estado midiático e judicial” contra Dilma e contra Lula, e disse que “vários presidentes latino-americanos” estavam “muito preocupados” com a situação no Brasil.
RT @cmorlesVEN: Somos povos #UnidosPorLaPatriaGrande em defesa da nossa soberania! Não ao golpismo em nossos países! pic.twitter.com/W9orprZMky
— Nicolás Maduro (@maduro_pt) 19 апреля 2016 г.
Uruguai
Em comunicado, a chancelaria uruguaia manifestou seu “total respaldo à presidente Dilma Rousseff” e encorajou “os diferentes atores envolvidos a atuar responsavelmente e com lealdade institucional” para superar a crise política.
"Fiel defensor do princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados, mas ao mesmo tempo respeitoso do Estado de Direito e dos valores democráticos, o Uruguai confia que as diferenças internas existentes no Brasil serão resolvidas no marco do regime democrático", afirmou a chancelaria do país, que ocupa atualmente a presidência temporária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e do Mercosul.
O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que a instabilidade política no Brasil é druto de um “novo plano Condor” contra os governos progressistas na região (referência à aliança político-militar entre as ditaduras sul-americanas e a CIA nas décadas de 1970 e 1980, formada para coordenar a repressão a opositores e eliminar líderes da esquerda).
"Você acha que isso é casualidade? É o novo plano Condor contra os governos progressistas", declarou Correa em rede nacional de televisão, acrescentando que "já não se precisa mais de ditaduras militares, se precisa de juízes submissos, se precisa de uma imprensa corrupta que inclusive se atreva a publicar conversas privadas, o que é absolutamente ilegal".
Argentina
Golpes blandos en argentina, Brasil, Ecuador, uruguay y Bolivia, y el llamado al Golpe en Venezuela. pic.twitter.com/zpjxX9gSma
— #DictaduraMacrista (@ernesfidel) 7 марта 2016 г.
Apesar das diferenças ideológicas entre Macri e Dilma, as relações econômicas entre os dois países ocupam um lugar central na agenda bilateral. Na medida em que se veem ameaçadas pela instabilidade política, alimentam, portanto, a preocupação de Buenos Aires quanto à manutenção da constitucionalidade em Brasília.
"As instituições têm que resolver os problemas através dos canais institucionais. (Dilma) Rousseff foi eleita por um mecanismo democrático e só um mecanismo democrático, institucional, pode mudar isso", disse a chanceler argentina, Susana Malcorra, acrescentando que seu país trabalha com seus “colegas da Unasul para fixar uma posição como bloco”.