Presidente do Equador diz que CELAC deve substituir uma OEA retrógrada

© Roberto Stuckert Filho/ PRIV Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos – CELAC
IV Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos – CELAC - Sputnik Brasil
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O presidente do Equador, Rafael Correa, declarou nesta quarta-feira (27) que a Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC) deverá substituir a médio prazo a Organização dos Estados Americanos (OEA), por esta ser uma entidade anacrônica e "que nunca funcionou corretamente".

"Precisamos de uma organização latino-americana e caribenha capaz de defender os interesses soberanos de seus membros. A OEA nos distanciou reiteradamente deste propósito", disse o líder equatoriano durante uma sessão da IV Cúpula da CELAC, em Quinto, no Equador.

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Correa explicou que o objetivo da mudança é de desenvolver e reforçar o papel de bloco da região, sendo este também um dos pontos chave para o trabalho de combate à pobreza na América Latina e no Caribe nos próximos cinco anos.

Para o líder equatoriano, que assume a presidência temporária da CELAC, entregue este ano à República Dominicana, este órgão seria mais indicado para discutir problemas da parte sul do continente, enquanto a OEA deveria ocupar-se de assuntos da parte norte, dado que "as Américas ao norte e ao sul do Rio Bravo são diferentes".

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Correa criticou ainda o fato de a sede da OEA, usada atualmente para discutir problemas do continente, estar localizada em Washington, nos EUA, um país responsável pelo "bloqueio criminoso à Cuba".

Nesse sentido, ele destacou que ambas as organização vem sendo usadas hoje por países hegemônicos para controlar outras nações. "Isso tem um nome: neocolonialismo; e isso é inaceitável em nossa América do século XXI" – explicou Correa.

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