No ano passado o vice-presidente do Governo russo, Dmitry Rogozin, e o seu colega chinês, Wang Yang, discutiram os detalhes do acordo.
“Os nossos parceiros chineses querem a tecnologia de produção de motores de oxigênio líquido. Em troca, estão prontos a dividir conosco o know-how das peças eletrônicas usadas na construção de espaçonaves”, disse o alto funcionário.
No entanto, tal troca não parece ser equilibrada.
Esta opinião corresponde à posição oficial da agência espacial da Rússia, Roscosmos.
“A China nunca subscreveu o Regime de Controle das Tecnologias de Mísseis, e agora estamos trabalhando com os colegas chineses para colocar tudo em ordem, segundo os acordos internacionais. Esperamos que encontrem uma solução mutuamente aceitável neste ano”, declarou a Roscosmos.
Por seu turno, a China ofereceu os componentes eletrônicos, usados na construção das espaçonaves, que a Rússia precisava depois de os EUA terem terminado a sua venda devido às das sanções internacionais contra Moscou.
A Rússia e a China estão discutindo a cooperação estreita na área do posicionamento por satélite (GLONASS e BeiDou), monitoramento remoto da superfície da Terra e exploração da Lua.