"Nós somos contra a linha de alguns de nossos parceiros, mas eles, em particular, os europeus, já discutiram abertamente isso. Eu ouvi discussões assim na Grã-Bretanha de que não seria válido esperar que todos os lados líbios se juntassem aos acordos de Skhirat, que há um governo de Fayez Sarraj e este governo deve convidar assistentes estrangeiros como conselheiros militares, soldados de forças especiais e contingentes armados gerais, a fim de ajudar a lutar contra o terrorismo", disse Lavrov, após conversações com o presidente da Comissão da União Africana Nkosazana Dlamini- Zuma.
A instabilidade na região provocou o surgimento de numerosos militantes islâmicos e grupos terroristas, particularmente o Daesh (Estado Islâmico), que vem realizando ataques ao petróleo líbio e outras infra-estruturas.
Em dezembro de 2015, as partes em conflito alcançaram um acordo mediado pelas Nações Unidas na cidade marroquina de Skhirat para formar um governo de unidade nacional. Fayez Sarraj atualmente dirige o Governo do Acordo Nacional da Líbia.
No início de abril, os meios de comunicação do Reino Unido informaram que Londres teria decidido deslocar até 1.000 soldados para ajudar a Líbia a combater a ameaça jihadista.