O colunista Kenneth Rapoza partilhou esta opinião em um dos seus últimos artigos, admitindo que ainda há muito para fazer para substituir completamente as mercadorias europeias. Segundo ele, o efeito das medidas de resposta russas é bastante maior.
O primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev declarou na quarta-feira passada (21), somando resultados do trabalho do Ministério das Finanças em 2015:
“Eles previram repetidamente consequências catastróficas para nós, dizendo que a nossa economia ficaria em ruínas. Mas não está em ruínas. Existem dificuldades mas a atual situação econômica e financeira da Rússia é muito melhor da que existiu durante outros períodos da nossa história”.
“Mesmo que a Rússia não consiga produzir queijo brie ou certos frutos, ela pode pescar mais bacalhau e produzir mais frangos nas fazendas locais”, diz-se no artigo.
Cabe mencionar que, enquanto não há consenso sobre o valor do dano causado ao mercado europeu pelas contramedidas introduzidas em resposta às sanções anti-russas, a organização Copa-Cogeca, que se posiciona como “a voz unida dos agricultores e suas cooperativas na União Europeia” afirma que as medidas da Rússia custam aos agricultores da União Europeia 5,5 bilhões de euro de exportações perdidas anualmente.