Aviação norte-americana gera tensões na zona do mar do Sul da China

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Caça-bombardeiro A-10 Thunderbolt II norte-americano - Sputnik Brasil
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O Ministério da Defesa da China manifestou hoje (25) um protesto pelo voo de aviões da Força Aérea norte-americana na região no mar do Sul da China, disputado por vários países.

O Jornal japonês Japan Times havia publicado anteriormente a notícia sobre o voo de quatro caças-bombardeiros A-10 Thunderbolt, assim como de dois helicópteros de combate HH-60G da Força Aérea dos EUA próximo do recife de Scarborough – território disputado no mar do Sul da China.

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“É necessário sublinhar que as ações realizadas pelos EUA a pretexto da alegada ‘liberdade de navegação aérea e marítima’, de fato levam à militarização do mar do Sul da China, ameaçam a soberania e a segurança de países costeiros, prejudicam a paz e estabilidade regional. Estamos preocupados pelo fato, pelo que manifestamos nosso protesto,” diz o comunicado do Ministério da Defesa.

O Ministério reiterou ainda que o recife de Scarborough ("Huangyan", em chinês) é um território ancestral do país. ‘Os militares da China tomarão todas as medidas necessárias para proteger a soberania e a segurança do país,’ diz comunicado.

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O recife de Scarborough é reclamado ainda pelas Filipinas. Manila considera as rochas como seu território nacional, devido a estas ficarem a 137 km a oeste da cidade filipina de Palauig, na ilha Lusson, que é o mais próximo ponto terrestre do recife, atribuindo a ele o nome de Bajo de Masinloc.

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Pequim disputa vários territórios no mar do Sul da China e no mar da China Oriental com Tóquio, Manila e Hanói. Na China acreditam que seus vizinhos aproveitam o apoio dos EUA para a escalada de tensões na região. Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente no Tribunal internacional do Direito do Mar as reclamações chinesas em relação a várias regiões no mar do Sul da China, porém Pequim rejeita qualquer possibilidade de que estas disputas possam ser resolvidas na arbitragem internacional.

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