Segundo o conselheiro do presidente do Parlamento iraniano para os Assuntos Internacionais, Hossein Sheikholeslam, estas informações não correspondem à realidade.
“Em primeiro lugar, o próprio presidente Assad não nos apresentou nenhum pedido de asilo político. Além disso, ele nunca pretenderia sob nenhumas circunstâncias abandonar o seu país”, disse Sheikholeslam.
O dirigente iraquiano acrescentou que, algum tempo atrás, “o emir do Qatar propôs ao presidente Assad um montante muito grande, de alguns bilhões de dólares, para que abandonasse o seu país, obtendo asilo político. Uma série de outros países também declararam que estariam prontos para aceitar o atual presidente da Síria.
Sheikholeslam disse também que o povo sírio acredita no seu presidente e que este acredita no povo. Durante alguns anos, apesar de várias tentativas inimigas, ele continua a luta contra os terroristas e não pretende fugir. Isso aumenta a sua popularidade ainda mais.
O cientista político iraniano Reza Moghddasi também apela a não tomar a sério as notícias sobre o asilo político de Assad.
“A proposta feita a Bashar Assad e aos seus familiares de asilo político por parte do Irã tem uma longa história, que começou ainda em 2012. Naquela altura, nos arredores de Damasco continuavam combates violentos e, na própria capital, a situação era muito grave. Surgiu uma proposta de dar asilo político somente aos seus familiares, não se tratava do presidente”, afirmou.
Estas informações falsas são uma tentativa de exercer pressão sobre a opinião pública e atingir determinados objetivos na região, mas é pouco provável que tenham um resultado positivo.