Recentemente observou-se um reforço da presença da China entre as ilhas de Okinawa e Miyako.
Mais cedo, a China expressou preocupações sobre a nova legislação na área da segurança, que permite às Forças de Autodefesa do Japão envolver-se em conflitos armados no estrangeiro, o que acontecerá pela primeira vez desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
“Esperamos que a parte japonesa aprenda a lição difícil da História, siga o caminho de desenvolvimento pacífico, atue com cautela nos assuntos militares e de segurança e faça mais para reforçar a confiança mútua com os seus vizinhos e para melhorar a paz e estabilidade regional”, declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, citado pela agência Xinhua.
“A nova base pode ser usada como um posto permanente de coleta de dados de inteligência, bem como uma plataforma para realizar operações militares na região, além de o reforço da presença militar de Tóquio ao longo das ilhas Yaeyama, que inclui Yonaguni“, informou a Reuters.
Como a disputa entre a China e o Japão em relação às ilhas continua, a Força de Autodefesa Aérea do Japão declarou que a China está modernizando a sua Força Aérea e pretende melhorar as suas capacidades de combate. A China tem negado repetidamente que reclama ilhas com intenções militares.
Segundo a publicação eletrônica The Diplomat, em 2015 houve 873 missões, inclusive 288 contra aviões russos. No ano precedente, o Japão havia enviado aviões 943 vezes, inclusive 473 em resposta a incursões russas.