Rússia nunca interveio nos assuntos internos da Síria

© Sputnik / Mikhail Voskresensky / Acessar o banco de imagensSistemas de artilharia Uragan do Exército sírio perto de Palmira, Síria, março de 2016
Sistemas de artilharia Uragan do Exército sírio perto de Palmira, Síria, março de 2016 - Sputnik Brasil
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As tropas russas na Síria lutam contra o terrorismo, mas não se trata de uma intervenção militar, afirmou o chefe do Estado-Maior da Rússia, Valery Gerasimov.

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O militar russo declarou que a aviação russa faz todo o possível para evitar vítimas entre civis sírios.

“Desde 30 de setembro de 2015, a aviação da Força Aeroespacial russa realiza ataques aéreos contra terroristas no território da Síria. Os seus alvos são escolhidos partindo de dados de todos os tipos de inteligência verificados com o uso de drones e somente depois de uma seleção escrupulosa se toma a decisão de atacá-los. Ao mesmo tempo, não atacamos escolas, hospitais ou mesquitas abandonadas, embora saibamos que alguns deles foram transformados pelos terroristas em suas instalações“, disse Gerasimov no âmbito de Conferência sobre Segurança Internacional, em Moscou.

Segundo Gerasimov, a Rússia na Síria tem todo o direito de realizar ações militares.

“Trata-se da participação das nossas tropas na luta contra o terrorismo, não se trata de qualquer envolvimento militar nos assuntos de outro país ou apoio a uma das confissões“, declarou Gerasimov. “O mesmo não pode ser dito da coalizão internacional que de jure viola todos os cânones do direito internacional”.

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Os militares russos também prestam ajuda ao comando sírio no planejamento de operações militares contra militantes, participam do treinamento das unidades do exército sírio.

Da Quinta Conferência sobre Segurança Internacional, em Moscou, participam dirigentes e altos funcionários das instituições internacionais, incluindo representantes da ONU, Comité Internacional da Cruz Vermelha, Comunidade de Estados Independentes (CEI) e da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC). 

A discussão será concentrada no tema da luta antiterrorista. As questões da segurança na região Ásia-Pacifico, situação na Europa, desafios à segurança global e cooperação militar serão também abordadas.

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