“O varadouro em Kerch é o único dique seco cómodo em toda a Rússia. Se tivéssemos este estaleiro há cinco anos, a questão dos fornecimentos dos Mistral nunca ia surgir”, disse Vasyuta.
“Tudo o que precisamos são perícia e os projetos concretos para executar”, disse o ministro.
Andrei Vasyuta disse que o estaleiro sofria com negligência durante o período quando a Crimeia era uma parte da Ucrânia, e agora precisa de uma reconstrução séria.
“Durante 23 anos, quando a Crimeia fazia parte da Ucrânia, observamos neste estaleiro só um desgasto. Estas empresas sofriam com uma decadência tecnológica, falta de encomendas e fuga de cérebros perigosa, porque muitas especialistas de alta qualificação mudaram para um trabalho melhor remunerado, e começaram a regressar só depois de a Crimeia voltar à Rússia em 2014”, acrescentou Vasyuta.
O estaleiro agora trabalha a todo vapor, realizando encomendas para dois navios de salvamento e um petroleiro. Logo começará a construção do navio de passageiros com uma carcaça de alumínio.